quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

“Deixo que eu me leve”



“Deixo que eu me leve”


Quero assim, quero sim!
Quero tanto,
de tal tamanho...
feito uma galáxia
numa bolinha de gude!
Faço sem me questionar:
“Como pude?”.

Tento e vou atrás
vou buscar, porque quero mais!
Não desisto
sempre persisto...
feito um cão
que mesmo tendo pata...
do seu osso jamais larga a mão!

Sempre, sempre!
busco portas que me digam: Entre...
Sei que jamais serei santo,
mas viajando e buscando...
falo com um anjo.
Vou a mil. Estou no azul anil.
Mas não vôo. E meu corpo caiu!

Aprendi...que os tombos servem para levantar.
E caindo, então, começo a levitar!
Minhas asas são a esperança e a paciência...
estou leve, sem peso na consciência.
E se caísse. Cairia feito um gato qualquer.
Mesmo sendo quadrúpede, e tendo pata...
cairia em pé!

Na tranqüilidade e sinceridade
é que faço meu caminho...
sempre seguindo.
Parece meditação:
minha cabeça – um imenso vazio e clarão!
Ou um mantra:
meu espírito corrompe e destranca!

2 comentários:

xxxxx disse...

Muito legal seu texto!!

Me identifikei muito ;)

Não comentei pq como é postagem antiga, vc provavelmente ñ ia ver!
Mas tá aki! ;)

Bjuu ;********

BY MARYTI

Anônimo disse...

Nossa! Estava difícil decidir em qual delas eu iria comentar algo...e com certeza não é perda de tempo. Também enxergo coelho na lua! Mas “ meu espírito corrompe e destranca”...foi uma porrada em minha apatia. Uma lente enfiada em minha cegueira. Mesmo que seja à força, aja! Grata pelas luzes ofuscantes que se ascenderam enquanto eu não perdia meu tempo lendo suas poesias! (Suas fotos também são poesias...) Beijos no coração. Ju D’Urso