“Deixo que eu me leve”
Quero assim, quero sim!
Quero tanto,
de tal tamanho...
feito uma galáxia
numa bolinha de gude!
Faço sem me questionar:
“Como pude?”.
Tento e vou atrás
vou buscar, porque quero mais!
Não desisto
sempre persisto...
feito um cão
que mesmo tendo pata...
do seu osso jamais larga a mão!
Sempre, sempre!
busco portas que me digam: Entre...
Sei que jamais serei santo,
mas viajando e buscando...
falo com um anjo.
Vou a mil. Estou no azul anil.
Mas não vôo. E meu corpo caiu!
Aprendi...que os tombos servem para levantar.
E caindo, então, começo a levitar!
Minhas asas são a esperança e a paciência...
estou leve, sem peso na consciência.
E se caísse. Cairia feito um gato qualquer.
Mesmo sendo quadrúpede, e tendo pata...
cairia em pé!
Na tranqüilidade e sinceridade
é que faço meu caminho...
sempre seguindo.
Parece meditação:
minha cabeça – um imenso vazio e clarão!
Ou um mantra:
meu espírito corrompe e destranca!
2 comentários:
Muito legal seu texto!!
Me identifikei muito ;)
Não comentei pq como é postagem antiga, vc provavelmente ñ ia ver!
Mas tá aki! ;)
Bjuu ;********
BY MARYTI
Nossa! Estava difícil decidir em qual delas eu iria comentar algo...e com certeza não é perda de tempo. Também enxergo coelho na lua! Mas “ meu espírito corrompe e destranca”...foi uma porrada em minha apatia. Uma lente enfiada em minha cegueira. Mesmo que seja à força, aja! Grata pelas luzes ofuscantes que se ascenderam enquanto eu não perdia meu tempo lendo suas poesias! (Suas fotos também são poesias...) Beijos no coração. Ju D’Urso
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