quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

“Bailarina no Mundo”


“Bailarina no Mundo”


Há uma Bailarina no Mundo
Não havia Bailarina ainda no Mundo,
quando então você apareceu.
E apareceu e chegou e ficou...
No topo!
Há uma Bailarina no Topo do Mundo!
No Topo... do Meu Mundo!

Foi antes um olhar,
na seqüência veio o inevitável “oi”.
E depois uma seqüência de “ois”...

No qual onde no Mundo éramos
apenas um pra lá, outro pra cá.
Apenas dois.
Agora fica na promessa o
dois pra lá, dois pra cá.

Dois que não se conheciam.

Que passaram a querer se conhecer...
E o se conhecer ainda há,
E ainda e sempre haverá.

Que passaram a se encontrar,
de encontros em desencontros.

Colombina,
não sei se comigo tu combina.
Sei por hora que te quero por horas...
Quero-te comigo comunicativa,
não te quero muda. Quero que venha munida...

Não munida das expectativas e sonhos
sem nem me conhecer direito.
Como foi quando junto de ti ao colo do ceio
no repouso do lar após um suave beijo
você munida de anseio.

Quero você inteira munida de sinceridade.
Você munida de, a princípio, uma única grande vontade:
Que entre nós role uma boa conversa de intensa interatividade.
Um diálogo. Uma amizade.

(Consigo algo contigo? Será? Consigo? Já que consigo tudo?!)
[nem sempre]

E falemos das coisas, falemos de cada qual um pouco
(um ou outro assunto mais profundo)
mas falemos principalmente do Mundo.

De vários Mundos...
de cada qual com um Mundo,
O seu e o meu.
E dialogaremos quanto a decisão de Colombina
E te direi que realmente ainda há você, Bailarina,
no topo do Meu Mundo.

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