segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

“Quartos”



“Quartos”


Propostas (d)e Mudanças:
Simultaneidades...

Um quarto no Fundo?
O primeiro quarto?

Será que não há um quarto vago?
Sei que não é o primeiro quarto...
Lá já moraram outr@s inquilin@s
(@s primeir@s me fecharam as portas em cicatrizes,
e del@s não me esqueço, mas eu mudo o meu passado)

Será que ainda há uma vaga?
Ainda que (e melhor que) no Fundo?

No Fundo do Coração
E na casa morada de nossas mudanças nas residências...

Às vezes e muitas e tantas vezes
Tenho vontade de ter quatro quartos
De te ter inteir@!

Vamos nos acomodar,
Voltar a ter e sentir num lar,
Vamos nos acalmar,
E aí com as Mudanças feitas
Pode ser que vamos voltar.
Não para mesma casa de antes,
Mas voltar a ter e sentir num lar.

Será que ainda haverá uma vaga?
Ou fecha-se mais uma porta em cicatriz?
Não me esqueço de você.
Vontade de ter quatro quartos?
Vontade de ter um quarto... nosso!
Vamos nos indo e sentindo
o que é
o que será
e o que é que será...

2 comentários:

Anônimo disse...

"que acabem os quartos! Durmam na salá, pelos corredores, na cozinha, em cima da mesa: ocupem toda casa. Todo canto a ser explorado!
Aí, na hora de dormir, você se deita no sofá. Lembra-se de que ele também é quarto. Mas não menino, não! Revolução feita, durma no chão. Nos quartos guardam-se histórias que são burguesas".
manifesto à lá brás cubas.

8Poesias disse...

"...você se deita no sofá."

E este sofá pode ser bom de mais...
E alguma estação do ano pode ser deixada para mais tarde.