quinta-feira, 1 de julho de 2010

"Não te mete me entendendo"

"Não te mete me entendendo"



Estas tantas palavras que me escrevem
e que me descrevem
me cansam.

Tantas análises,
quebras, fragmentações, sectarismos...
Não me defina... nem mesmo venha com tendência de meter-se a tentar me entender.

Agora que tive contato com mais de uma teoria,
como posso viver feliz
se perdi grande parte da ingenuidade?

Meu corpo, o tempo, o espaço, natureza e cultura...
tudo me é possível de questionamento,
então critíco. Mas e o que fazer?

A agonia e a revolta são enormes, e se engrandecem,
a cada nova associação de pensamentos e sentimentos.
Porém, nas ações, acabo por me sentir traidor de minhas idéias mais bem fundamentadas.

Daí, para poder lidar comigo mesmo,
dou ré, e fico estagnado em uma imaginativa vaga de baliza.

Acho que a solução,
nesse caso,
é Greve Geral de Tudo!

E então que palavra irão usar para me descreverem?
Depressivo? Idealista? Revoltado? Revolucionário?
MALUCO? LOUCO? Infantil? Pelego? Anarquista? Liberal?
Bonitinho? DOIDO? Utopista? Coitado? Safado?
Iludido? Perdido? Incompreendido? Previsível?

Venham, minha casa é sua casa.
Vamos, a vida é bem maior que nós.
Vão, que eu quero fazer muita coisa
ao mesmo tempo que ficar um pouco mais aqui no meu canto...

2 comentários:

Anônimo disse...

de você
sei quase nada
pra onde vai
ou porque veio...

...só sei que seus olhos tem algo de magnético...

Anônimo disse...

todo coração é uma célula revolucinária! Algumas pessoas nunca mudam; que essas não sejamos nós, pois mudança é aprendizagem, encontros e desencontros, que pode ou não ter afetividade, que pode ou não ter amor; Fica a experiência que nos toca, que nos afeta, nos incômoda, nos impulsiona.